Vereadores aprovam proposta que deve liberar o comércio

De acordo com parlamentares, a prefeita Suéllen vai assinar o PL ainda nesta tarde, na sede do Poder Legislativo

Vinicius Lousada
Na Mesa Diretora, os vereadores Pastor Bira, Ricardo Kbelo e Edson Miguel e o servidor Ronaldo Schiavone, na primeira Sessão do ano 2021 – foto: Vinicius Lousada

A Câmara Municipal acaba de aprovar, nesta quarta-feira (3), o projeto que reconhece como essenciais em Bauru atividades de diversos segmentos econômicos, com o intuito de viabilizar a abertura de estabelecimentos relacionados, a despeito da Fase Vermelha do Plano São Paulo, na qual a região segue classificada, sem mudança, conforme anúncio feito hoje pelo governador João Doria.

A expectativa é de que, ainda na tarde desta quarta, a prefeita Suéllen Rosim (Patriota) vá à sede do Poder Legislativo para assinar de imediato a vigência da Lei.

Não haverá decreto regulamentando as mudanças. Os critérios de biossegurança são os mesmos previstos no Plano São Paulo para estabelecimentos essenciais. A publicação da lei será feita ainda nesta quarta, no Diário Oficial do Município. Assim, a nova legislação passa a valer amanhã e os estabelecimentos listados como essenciais poderão abrir.

O texto final contempla o comércio varejista, restaurantes, bares, salões de beleza e afins, shopping e praças de alimentação, food trucks e trailers, atividades esportivas de alto rendimento, buffets adultos e infantis, clubes desportivos, a própria Câmara Municipal, além de escritórios de diversos segmentos.

Entre os presentes e votantes, a vereadora Estela Almagro (PT) foi a única a votar contra o projeto. A proposta tem como coautores os parlamentares Beto Móveis (Cidadania), Coronel Meira (PSL), Chiara Ranieri (DEM), Eduardo Borgo (PSL), José Roberto Segalla (DEM), Mané Losila (MDB), Marcelo Afonso (Patriota), Markinho Souza (PSDB), Serginho Brum (PDT), Pastor Bira (Podemos) e Júnior Rodrigues (PSD).

Ontem (2), a prefeita Suéllen Rosim já havia sancionado leis que classificam como essenciais as academias e as atividades religiosas.

por Vinicius Lousada
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