Até 1913 os professores sentiam falta de um prédio que englobasse todas as escolas isoladas da cidade e nesse mesmo ano, o governo estadual decidiu começar a construção do primeiro grupo escolar. A obra – na rua Anita Garibaldi, no centro da cidade; ficou a cargo do botucatuense Adolfo Denucci. O majestoso prédio que inicialmente abrigou o Grupo Escolar Lençóes fora erguido graças ao empenho dos administradores da época, sobretudo por causa da influência do Cel. Virgílio Rocha. Em 1914 a obra – grande para a época – foi inaugurada pelo governador do estado Altino Arantes e pelo secretário do interior Rodrigues Alves. Alunos perfilados, famílias lençoenses, bandas de músicas e autoridades em geral se posicionaram defronte à escola à espera do acontecimento que marcaria a história da cidade. Muita gente discursou e a escola acabou com muita pompa sendo inaugurada e as portas do novo estabelecimento de ensino se abria marcando um novo tempo na cultura dos lençoenses. A escola teve como primeiro diretor o professor Armando Madureira (1914/1918) que foi sucedido por Luiz castanho de Almeida, Victor Miguel Romano e outros. Além deles, passaram outros diretores substitutos: Orlando Cândido Machado, Cleuza Coelho Machado, Antonieta Grassi Malatrazzi e outros. Ao contrário do que muita gente afirma, o professor Antonio Esperança de Oliveira nunca foi diretor da escola que lhe perpetua o nome. Seu nome aparece como um dos primeiros professores. Ao lado de Adolphino de Arruda Castanho, Olegário de Barros, Pedrina Galvão, e Alzira Nogueira de Assis, aparece o nome de Esperança de Oliveira. A homenagem ao grande professor só aconteceu em 1942 quando o governo do estado determinou que a escola fosse conhecida como Grupo Escolar Esperança de Oliveira. Os filhos de famílias mais antigas, sem exceção, estudaram pelo menos um ano no Esperança de Oliveira. A partir de 1999, a escola recebeu outra denominação: Escola Municipal de Ensino Fundamental Esperança de Oliveira
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