Aedes Aegypti: o inimigo a ser combatido

Em todo o Brasil, o mosquito já fez mais de 573 mil vítimas. Médico destaca a importância de iniciativas para conter o avanço de casos e do diagnóstico correto para tratamento da dengue, Zika e Chikungunya

Números do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde revelam: o Aedes Aegytpi continua sendo um inimigo a ser combatido no Brasil. Em todo o país de janeiro a outubro deste ano, foram confirmadas 200 mortes por dengue. Somente em São Paulo, 53 pessoas perderam a vida para a doença. No total, os casos de dengue no Estado chegam a 152 mil e se somam às outras vítimas do mosquito: 18 mil pacientes com quadro confirmado de Chikungunya e outros 73 são casos de Zika.

No mesmo período, na cidade de Franca, localizada a 400 quilômetros da capital, 206 casos de dengue já foram contabilizados neste mesmo período, de acordo com a Vigilância Sanitária. Dados que influenciaram a Prefeitura a intensificar ações de combate à proliferação do mosquito e adotar providências juntos aos agentes de saúde para evitar o aumento de casos e óbitos.

O médico e gestor do Grupo Sabin em Franca, Dr. Wilson Cunha Júnior, explica que diversos fatores contribuem para o crescimento de casos, como a combinação de chuva e tempo quente que é propício para o Aedes Aegypti e destaca, que iniciativas como esta ajudam a conter o avanço dos números, mas também é imprescindível contar com o apoio da população com medidas simples que podem ser inseridas na rotina de casa. “A conscientização popular é fundamental para controlar as ocorrências de Dengue, Zika e Chikungunya. Fechar os tonéis, caixas e barris de água, armazenar pneus em áreas cobertas, deixar garrafas e recipientes com a boca para baixo, limpar semanalmente e encher os pratos de vaso de plantas com areia, limpar calhas e não deixar água acumulada sobre as superfícies, são medidas simples e eficientes”, orienta.

O especialista destaca ainda que há quatro tipos de vírus de dengue e a febre alta é um dos principais sintomas para todos os tipos de vírus. Apresenta-se comumente, acompanhada de dores musculares intensas, dor ao movimentar os olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. Ainda de acordo com o médico, Chikungunya e Zika têm sintomas semelhantes aos da dengue como febre, dor de cabeça, mal-estar, dores pelo corpo e muita dor nas juntas. No caso específico da Chikungunya os pacientes podem desenvolver um quadro crônico com dores nas articulações que duram meses ou até anos, porém, o tratamento é diferente. “Por isso, é essencial observar atentamente os sintomas e buscar na evolução da medicina laboratorial respostas precisas para o correto diagnóstico”.

A importância da precisão diagnóstica

Um dos exames mais procurados para o diagnóstico correto e preciso, do Grupo Sabin, é o teste que detecta os traços do material genético dos micro-organismos, no sangue. O exame é capaz de identificar as três doenças causadas pelo mosquito com uma única amostra e o resultado sai em até 5 dias úteis.

Indicado para a fase aguda da doença, quando o paciente apresenta sintomas, o exame tem como metodologia o RT-PCR. “O teste tem a vantagem de identificar, ainda na fase aguda, qual o vírus causador da doença, sem a necessidade de realizar reações separadas para cada virus. Ou seja, com uma única coleta é possível pesquisar os 3 vírus”, explica e, conclui que “como os testes são genéticos, permitem detectar os três vírus utilizando a PCR em tempo real, técnica considerada ‘Padrão Ouro’ na área de análise de exames”.

Serviço: O teste RT PCR para diagnóstico da dengue, zika e chikungunya pode ser encontrado no portfolio do Grupo Sabin, que conta com mais de 3.500 opções de serviços de saúde. Em Franca, o teste está disponível nas unidades localizadas nas avenidas: Dr. Ismael Alonso y Alonso – 2601, Paulo VI – 1993 e Dr. Flávio Rocha – 4671. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (16)3721.1543 e (16) 99176.3384.