Lençóis Paulista tem três casos suspeitos de coronavírus
- Secretaria de Saúde acaba de confirmar; suspeitos são duas mulheres, de 26 e 34 anos, e um homem, de 29 anos
A Secretaria de Saúde de Lençóis Paulista informou na tarde desta sexta-feira (28), a notificação de três casos suspeitos do novo coronavírus (COVID-19). Os suspeitos são duas mulheres, uma de 26 e outra de 34 anos, e um homem, de 29 anos.
Os três chegaram a Lençóis Paulista ontem já com os sintomas da doença (febre, tosse e dificuldade para respirar), vindos de uma viagem pela Europa, que teve como roteiro países como França e Itália, que têm registros da doença.
Uma das pacientes procurou a Vigilância Epidemiológica Municipal que, seguindo o protocolo do Ministério da Saúde, classificou os casos como suspeitos, com quadro clínico leve. Foram colhidas amostras e encaminhadas ao Instituto Adolfo Lutz.
Como medidas preventivas, os pacientes foram orientados a manter-se em isolamento social.
Na região, há casos suspeitos em Bauru (2) e Pederneiras (1). No Estado de São Paulo, já são 66 os casos suspeitos, além de um confirmado.
A Prefeitura de Lençóis Paulista informa ainda que todas as ações e medidas adotadas seguem protocolos do Ministério da Saúde e da Organização Mundial de Saúde e orienta a população a seguir as medidas preventivas.
COMO O CORONAVÍRUS É TRANSMITIDO?
As investigações sobre as formas de transmissão do coronavírus ainda estão em andamento, mas a disseminação de pessoa para pessoa, ou seja, a contaminação por gotículas respiratórias ou contato, está ocorrendo. Qualquer pessoa que tenha contato próximo (cerca de 1 metro) com alguém com sintomas respiratórios está em risco de ser exposta à infecção.
A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:
- – gotículas de saliva;
- – espirro;
- – tosse;
- – catarro;
- – contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
- – contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos;
QUAIS SÃO OS SINTOMAS?
Os sinais e sintomas do coronavírus são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado. Podem, também, causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias. Os principais são sintomas conhecidos até o momento são:
- – febre;
- – tosse;
- – dificuldade para respirar.
COMO PREVENIR?
O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:
– Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool;
- – Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;
- – Evitar contato próximo com pessoas doentes;
- – Ficar em casa quando estiver doente;
- – Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo;
- – Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.
COMO É FEITO O TRATAMENTO?
Não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus humano. No caso do coronavírus é indicado repouso e consumo de bastante água, além de algumas medidas adotadas para aliviar os sintomas, conforme cada caso, como, por exemplo: Uso de medicamento para dor e febre (antitérmicos e analgésicos).
O QUE FAZER CASO APRESENTE SINTOMAS?
Apresentando febre e, pelo menos, um sintoma gripal e tenha tido histórico de viagem em área de transmissão nos últimos 14 dias ou histórico de contato próximo de caso suspeito e/ou confirmado de Coronavírus, o paciente deve procurar a unidade básica de saúde ou a UPA (dependendo do horário e gravidade dos sintomas). O paciente será isolado e encaminhado para avaliação médica:
– Mantendo a suspeita: será preenchido notificação, feita a coleta amostra de SWAB e notificar a Vigilância Epidemiológica.
– Caso apresente sinais de gravidade e estiver na Unidade Básica, será encaminhado para a UPA.
– Caso não apresente sinais de gravidade, o paciente terá alta para seu domicílio informado sobre medidas de prevenção e monitorado, não podendo sair até a melhora dos sintomas.
– Não mantendo a suspeita: o paciente deve seguir as orientações médicas.
(Materia completa: Jornal O Eco)
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